Toy Story com brinquedos reais

03/10/2011

Olha que fofura eu vi no Blue bus essa semana. Uma dupla de fãs da franquia “Toy Story” resolveu tentar imaginar como seria o filme com brinquedos de verdade.  O resultado é o Live-Action Toy Story Project, um trabalho já de quase um ano dos jovenzinhos Jonason Pauley e Jesse Perrotta, de 17 e 18 anos. Neste vídeo, eles apresentam um pequeno clipe do filme, que ainda está sendo produzido. É meio tosquinho, dá para ver os fios movendo os brinquedos e até a mão que segura Buzz Lightyear em cima da cama. Mas vale a intenção. Ohnnn.

Charlie Kaufman fará filme sobre a crítica de cinema. Ou melhor, sobre raiva e isolamento…

01/10/2011

Só para reviver rapidamente o humilde bloguinho, uma coisinha legal pescada do Twitter essa semana. Segundo o blog The Playlist, que faz parte da Indie Wire, o queridinho rei da bizarrice Charlie Kaufman escreveu e vai dirigir um filme sobre um cineasta que briga com um blogueiro crítico de cinema. Oh yeah. Vai se chamar “Frank or Francis” e terá no elenco, entre outros astros, Nicolas Cage, Steve Carrell e Jack Black. Já foi suficiente para ficar com vontade? A reportagem do blog leu o roteiro e diz que é algo absurdamente ambicioso e que nem o próprio Kaufman sabe ainda muito bem como filmá-lo. Já dá pra antever que vai ser algo tipo “Sinédoque, Nova York”, né: ame-o ou deixe-o. O próprio cineasta tentou, de leve, dar uma explicada na história numa matéria da Time Out London (que, aliás, também vale a lida):

“No sentido mais amplo possível, é um filme sobre crítica de cinema na internet mas, como sempre, o mundo sobre o qual estou escrevendo não é necessariamente o mundo sobre o qual estou escrevendo”. Oi, Kaufman? Ele continua. “Há muito no texto sobre internet e raiva: cultural, social e individual. E o isolamento nesta época em que vivemos. E competição: é sobre as pessoas quererem ser vistas. Odeio usar a palavra ‘sobre’ pois parece que estou fazendo uma analogia e tentando dizer alguma coisa. Mas eu não estou. É a plateia quem tem que fazer isso”.

O link lá em cima tem muito mais detalhes, em inglês, para quem se interessar.  Não quero me precipitar, mas, ó: sinto cheiro de épico, hein.

Onde está WALL-E?

23/08/2011

Vi no The Daily What Geek

Geek style menininha

06/08/2011

Foi-se o tempo em que os nerds viciadinhos em games só podiam sair por aí exibindo sua adoração pelos joguinhos com camisetas. Dando uma ronda no Reader hoje, achei esses itens geeks bem femininos.

really?

Se a intenção é apostar em lingerie sexy, esse sutiã inspirado em “Angry birds” não é a melhor opção. Mas, vá lá, até que é engraçado. Tá esgotado, mas de repente rola uma nova leva aqui. Já esse, emulando o visual da Princesa Peach, do Super Mario, é bem mais fofinho. Vende na mesma loja, por 25 dólares.

fazendo a princesa

Mas eu apaixonei mesmo foi por esses brincos iguais à plantinha carnívora do mesmo Super Mario, vejam que coisinha mais bonitinha. A mesma menina que fabrica, aliás, vende também bijuterias com versões de outros personagens do jogo dos encanadores. Tudo aqui.

  

Três meses depois, enfim o Coachella

01/08/2011

(continuando a série “sem vergonha de escrever um post com muito atraso”)

Escrevi um post reclamando sobre a inacessibilidade dos festivais de música para mim, depois outro contando que finalmente tinha comprado ingresso para um deles mas, no fim das contas, não voltei aqui para contar como foi o Coachella. Eu sei, foi há mais de 3 meses, ninguém mais está interessado nisso, mas agora que estou novamente embalada na freneticidade blogueira, deu vontade de fazer um relatoriozinho, sabe, para guardar mesmo. Mas sintam-se à vontade para ignorar, estou consciente de que o assunto é velho.

pôr do sol em Indio

Para quem nunca foi a um evento do tipo, é preciso observar algumas coisinhas básicas, tipo ter o preparo físico minimamente em dia. Porque você vai andar, e muito. A escolha de roupas é quase uma pegadinha, já que durante o dia você frita debaixo do sol do deserto e, à noite, bate o queixo de frio. E, acho eu, o conselho mais importante para quem vai a um festival como o Coachella: é preciso “deixar pra lá”. Sim, porque é impossível mesmo ver todos os shows que você quer e ainda arranjar tempo para relaxar, beber uma cerveja, comprar uma camiseta, conhecer pessoas, etc, etc.

o palco principal

O primeiro dia começou com The Drums, banda em cujo álbum eu já estava viciadinha há um tempo. São uns meninos bem jovenzinhos (é triste chegar ao ponto em que os rockstars são mais novos que você) que ainda têm muito a aprender, mas foi um show bem divertido. Um bom começo, eu diria. Quase na mesma hora, rolava a apresentação do Morning Benders, que eu queria ver mas, paciência, não deu. Deixa pra lá. Peguei um pedacinho ainda do Warpaint, uma banda de meninas bastante fofa e simpática, que acabei conhecendo melhor agora, alguns meses depois do show. Ponto positivo para a primeira descoberta do dia. Depois, foi correr para assistir ao Cee-Lo Green, mas o bonitão se atrasou e acabou cantando só quatro músicas. Valeu pela animação do povo com “Fuck you” e “Crazy”. Na verdade, animação talvez não seja a melhor maneira de descrever a forma como a galera se comporta nas apresentações. Dá para entender porque os músicos piram quando vêm fazer no show no Circo Voador. Realmente, me parece, a vibe da plateia aqui no Brasil é bem outra.

Uma cervejinha no cercadinho (bebida alcoolica só é vendida em espaços delimitados) vendo Lauryn Hill de longe e, depois, hora de conferir o Sleigh Bells. O gênero do duo capitaneado pela vocalista Alexis Krauss é descrito na Wikipedia como “noise pop”. De fato, eles fazem muito barulho. E é sensacional. A mulher tava on fire e a música é só batidão sinistro. Um dos melhores do festival. Logo depois, veio um pouco do som gostosinho do Black Keys e pausa para sentar na canga e dar uma descansada. Foi lá de longe, sentadinha e morrendo de frio, que acompanhei parte do show dos chatolas do Kings of Leon. Depois da romaria de pedir celulares emprestados a completos estranhos para encontrar o resto dos companheiros de casa (claro, consegui me perder das pessoas), a noite terminou com o finalzinho do show do Emicida para uma enorme plateia de cerca de 10 pessoas. Brazilian pride, man! O Chemical Brothers ficou para uma próxima, mas deu pra ouvir “Hey boy, hey girl” durante a loooonga caminhada de volta para o carro.

a humilde casa dos pink flamingos

Não mencionei ainda que a casa onde estávamos hospedados em Palm Springs era coisa de cinema, com piscina, jacuzzi, churrasqueira e toda essa parafernália a que pessoas de férias têm direito. Era, portanto, muito penoso sair de lá. No segundo dia, decidimos cortar as bandas que tocariam muito cedo (e perdi o show do The Radio Dept, que queria muito ver… mas o negócio é entoar o mantra “deixa pra lá”) e chegamos depois das 16h direto para o Two Door Cinema Club. Os irlandeses haviam tocado no Rio há pouquíssimo tempo, mas deixei para ver em Indio. Curti bastante na hora mas ainda não baixei depois de voltar para me inteirar do som com mais calma. Tá na lista. Próxima parada foi o Broken Social Scene, também bem legal e que, desde então, vem rolando direto no iPod. Na hora do One Day as a Lion, a tenda estava lotadaça: todo mundo queria ver o show da outra banda do Zach de la Rocha, do Rage Against the Machine. É quase só bateria, pancadão, e fez o povo pular de verdade. Vibe totalmente diferente do clima romance do Swell Season, que veio logo em seguida. Sou fã da dupla desde que assisti a “Apenas uma vez”, filme protagonizado por eles e que tem a melhor trilha sonora dos últimos tempos. Foi demais, clima incrível, músicas lindas… Outro para a lista dos melhores.

Mas o que já estava bom ainda podia melhorar: o headliner da noite era o Arcade Fire, motivo maior da minha ida ao festival. Difícil descrever a lindeza daquele show, com o cenário deslumbrante, a banda explodindo de felicidade, aquelas músicas grandiosas e o espetáculo produzido pelas bolotas caindo do céu na hora de “Wake up”. Basta dizer que entrou no top 5 de melhores shows da minha vida e colocou um sorriso no meu rosto que deve ter durado pelo menos algumas semanas. Pode chorar vendo um trechinho:

O domingo foi ainda mais preguiçoso, com churrasco, piscina e cerveja deixando nossa chegada no Coachella para as seis da tarde. Tudo bem, porque foi perfeito ver o Best Coast (banda na qual viciei totalmente agora, mais de três meses depois) no pôr do sol do palco Outdoor, certamente o visual mais lindo do festival. Depois veio a cervejinha, um pedaço do (belo) show do The National e um trechinho do Duran Duran, tudo enquanto esperava o Strokes. Esse dia foi de cortar o coração porque a PJ Harvey se apresentaria ali do lado, no mesmo horário. Mas optei por Casablancas e cia. e acho que não me arrependi. A força dos caras no palco é impressionante e o show foi foda mesmo com o mau humorzinho do vocalista blasé, que deu uma zoada na plateia, sacaneou Duran Duran e Kanye West (que viria a seguir) e caprichou no estilinho “não estou nem aí”. No fundo foi até engraçado. Ainda rolou um pedacinho do show do Kanye, cheio de pirotecnias e estripulias que animaram muito o povo que estava lá. Mas não é para mim, não, achei uma chatice. Por sorte, o resto da trupe também achou e aí acabou o Coachella. The end. Conclusão: assim que der, tô lá de novo.

Eles tinham razão…

29/07/2011

Chorei de rir lendo esse texto do Cracked que elencou os nove vilões do cinema que, no fim das contas, tinham razão. A lista começa com Edward Rooney, o inspetor da escola de “Curtindo a vida adoidado”. “Vamos esclarecer logo uma coisa: essa é a porcaria do trabalho dele. Ele é o inspetor dos estudantes e não o inspetor de ‘não ligo a mínima’. Ele é pago com nossos impostos para garantir que as crianças não façam exatamente o que Ferris estava fazendo. Ele podia ir a um museu ou dirigir um carro esporte no fim de semana”, diz o texto sobre o pobre coitado que acaba o filme todo estropiado.

O autor defende ainda o senador Kelly de “X-men”, as hienas de “Rei leão”, as máquinas de “Matrix” e até o Sauron de “O senhor dos anéis”, o número 1 da hilária lista.

Mas a minha teoria favorita, claro, é sobre “O mágico de Oz”. Pobre bruxa má do Oeste, só queria ficar com os sapatos da recém falecida irmã e precisa aturar calada que a assassina da bruxa má do Leste, não satisfeita em matá-la, ainda roube os preciosos calçados de rubi. E o papel de vilã ainda sobra para ela? Muito injusto, realmente. Vocês sabem, depois de ver Wicked, tornei-me a maior defensora da bruxa má do Oeste.

Aliás, ainda no assunto “O mágico de Oz”, o mesmo site fez essa outra lista mostrando, com cinco argumentos, que a grande vilã do filme é, na verdade, Glinda, a bruxa boa do Norte. Vale ler tudo e se escangalhar de rir.

Nerds de areia

28/07/2011

Sensacional essa escultura de areia que vi no Neatorama esses dias, com destaque para Super Mario e o cogumelinho ali em cima. É de um artista chamado Guy-Olivier Deveau. Bem melhor do que aquela galera da Praia de Ipanema que só esculpe mulher com a bunda pro alto…

Aliás, falando em 8-bit, diz aí se esses óculos não fariam sucesso na mesma Praia de Ipanema. Pode ser seu pela módica quantia de 198 euros, aqui. Vi no LOL.

E segue a obsessão por cartazes…

28/07/2011

Já perceberam que eu adoro cartazes, né? Desta vez, cheguei ao trabalho do Christian Jackson, um designer de Chicago que criou imagens minimalistas para ilustrar histórias infantis. Meus favoritos são os quatro aí embaixo, mas ele também tem belos exemplares feitos para “Chapeuzinho vermelho”, “Rapunzel” e “O patinho feio”.  As imagens não estão em alta resolução, então nem dá para fazer aquele truque de copiar e mandar imprimir na gráfica para colocar na parede. Mas quem estiver muito interessado pode encomendar pelo Imagekind. Os preços variam de cerca de 20 dólares pelo pôster em tamanho pequeno até uns 900 dólares pelo cartaz em tela com acabamento perfeito.

  

Quando já estava pensando em escrever sobre isso, eis que alguém posta no Twitter mais um exemplo de gênio dos posteres. O moço chama-se Neil Kellerhouse, mora em Los Angeles e é o responsável por belíssimos cartazes de filmes recentes (e um pouco mais antigos também), além do material gráfico de divulgação de parte deles, caixas de DVD, etc, etc. Alguns dos meus favoritos estão aí embaixo. São, em sentido horário, “Anticristo”, de Lars von Trier; “I’m still here”, de Casey Affleck (aquele falso documentário sobre o Joaquin Phoenix); “Paris, Texas”, de Wim Wenders; e “The american”, de Anton Corbijn. Tem mais coisa muito boa lá no site dele.

 

Fofurices aleatórias

27/07/2011

Vocês se lembram do Chat Roulette, aquele site onde era possível conversar com pessoas por vídeo aleatoriamente e que acabou virando mais uma ferramenta de difusão de putaria na internet, né? Outro dia encontrei o Cute Roulette, uma versão só de fofurices. Se você é daqueles que faz “ohnnnn” quando assiste a vídeos de criancinhas bonitinhas e bichinhos engraçadinhos, se joga nesse aí. É um tal de gatinhos brincando numa caixa, hamsters tocando instrumentos musicais, cachorrinho com cara de quem caiu da mudança e outras coisinhas lindinhas da mamãe. Se não gostar de algum, é só clicar no “next cuteness”. Ohnnnn…

Bjork e Gondry, juntos novamente

26/07/2011

Duplinha imbatível do mundo videoclíptico, a islandesa Bjork e o francês Michel Gondry estão juntos em mais uma produção: é o clipe de “Crystalline”, primeiro single do novo álbum da cantora, prometido para chegar ao mercado no final de setembro, segundo a Pitchfork.  Em matéria de esquisitice genial, realmente, eles são difíceis de superar. Não sou fanzoca da Bjork, mas admiro seu trabalho. E, perdoem a limitação, mas sou incapaz de analisar sua música de um jeito mais racional. A mulher parece mesmo de outro planeta. O fato é que o som é BEM bom.

Já do Gondry, vocês sabem, sou tiete. No vídeo de “Crystalline”, ele usa várias de suas marcas registradas, como a pegada lúdica e o uso de recursos visuais para marcar o tempo da canção, suas batidas ou instrumentos. Coisa fina. Já escrevi sobre outras parcerias da dupla aqui. E o clipe segue aí embaixo.